NO POSTO FISCAL DE COUTO MAGALHÃES, AUDITORES APAGAM INCÊNDIO PROVOCADO EM CARRO DA ADAPEC

11/10/2017 07/12/2020 18:24 961 visualizações

Sensação de insegurança nas auditorias aumenta enquanto projeto para utilização de militares da reserva segue “parado” por pedido de vistas de Mourão (PT)

O incêndio de uma viatura da Adapec estacionada no pátio do Posto Fiscal de Couto Magalhães, na divisa entre Tocantins e o Pará, surpreendeu os auditores que cumpriam escala de serviço na madrugada desta terça-feira, 10. Segundo o auditor Cloves da Silva Cunha, entre as 3h e as 4h, os servidores presenciaram o início do incêndio e identificaram a origem provocada por alguém que “jogou óleo diesel ao redor do carro, principalmente nas partes de borracha, ateando fogo em seguida”.

Os auditores que flagraram o incêndio não chegaram a tempo de identificar o autor, mas conseguiram minimizar o impacto. “Se não tivéssemos chegado logo para apagar o incêndio o fogo teria se alastrado”, comentou o auditor.


O fato ocorrido nesta madrugada dá continuidade à série de atentados que constantemente ameaçam a categoria por falta de policiamento nos postos fiscais. Segundo relatos, gritos e ameaças de quem não quer se subordinar à fiscalização dão tom à sensação de insegurança enfrentada durante as ações - situação que se sustenta pela falta de policiamento para postos fiscais e demais unidades.

No caso do Posto fiscal de Couto Magalhães, apenas dois auditores cumprem escala no local isolado, sem a cooperação de um policial sequer. “Este é mais um caso para chamar a atenção das autoridades e atestar a urgência da nossa reivindicação por segurança”, comenta o presidente Carlos Campos.



É resultado da atuação do Sindifiscal a formulação do Projeto de Lei nº 34, que visa suprir a falta de policiamento para as ações de Fiscalização no Tocantins através da criação do Corpo Voluntário de Militares da Reserva (CVMRR). Desde o ano passado, quando o deputado Paulo Mourão (PT) pediu vistas do referido Projeto de Lei que se encontrava na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, a tramitação da matéria não avançou porque o parlamentar não apresentou parecer até o momento.

Depois de várias ações, que podem ser vistas a seguir, o Sindicato entrou com ação judicial visando garantir a necessária atuação policial nas unidades de fiscalização