Aos 29 anos, o auditor Jari Barbosa Braga, chegava ao Tocantins para ser empossado no quadro do Fisco. Advogado, ele abandonou a atuação no escritório de advocacia do pai para trilhar um novo caminho no antigo norte de Goiás, que tomava forma de Estado e assumia novos rumos. “A gente passou as dificuldades que todo mundo enfrentou no começo. Toda estrutura era bem precária. Nosso serviço era datilografado, tudo era manual. Comunicação era outro problema. Para fazer ou receber ligações nas coletorias era necessário usar o orelhão ou o telefone da prefeitura”, revela acerca das condições de trabalho.
“Poucas ruas eram asfaltadas, as estradas tinham condições adversas, era difícil viajar para fazer prestações de contas de três em três dias em Gurupi. Eu enfrentava 50 km de estrada de chão. Se não fizesse, podia pagar multa prevista na legislação”. Durante as idas e vindas ente Dueré e Gurupi, Jari conheceu a esposa Márcia Braga, também auditora, de quem está junto há 24 anos.
“Ela trabalhava em Gurupi, no comando volante com um amigo meu, Eduardo. E coincidia da gente almoçar no mesmo lugar. Eu a convidei para uma festa em Dueré e um colega que morava comigo apostou que ela não iria, falou que era muito longe, que ela não apareceria. Mas ela foi. E começamos a namorar, o relacionamento foi firmando até que resolvemos morar juntos. Cheguei a morar com ela, a irmã e mais quatro amigas até nos organizar”.
Depois da passagem por Dueré, Jari foi convidado para atuar na Delegacia Regional de Gurupi, em seguida, foi a vez de ser transferido para a sede da Sefaz em Palmas. Presidente do Conselho Fiscal do sindicato, lotado atualmente na Regional de Paraíso, o auditor comenta a evolução histórica da categoria. “Eu sempre gostei muito da área do direito tributário. Um dos maiores privilégios para mim é trabalhar com isso e lidar com toda a evolução que tivemos desde àquela época até o momento em que chegamos. Me orgulha fazer parte da história do Fisco desde a máquina de datilografia até toda a evolução que temos em sistemas nos dias atuais” comentou.
“Nosso sindicato é um dos mais respeitados no Estado. Além disso, crescemos em conhecimento, temos a Escola de Gestão Fazendária, a arrecadação está em nossas mãos e tem crescido a cada ano e as metas são superadas todos os meses. Estamos bem na foto”, finalizou.
