“UM SONHO REALIZADO”, AFIRMA JOSÉ BERNARDINO SOBRE APROVAÇÃO PARA O QUADRO DO FISCO

19/10/2018 08/12/2020 15:58 851 visualizações

Ser auditor “é o maior orgulho que uma pessoa pode ter”, segundo José Bernardino Rodrigues. Ele é primeiro diretor tesoureiro do Sindifiscal, atuante como auditor na Regional de Taguatinga. Formado em contabilidade e autodidata nos níveis avançados de excel e outros programas, ele contribuiu para o desenvolvimento de ferramentas como o Remaf, um relatório de atividades que pontua resultados ao final de cada escala de serviço nos postos de fiscalização do Estado.

“Eu já queria ser auditor quando morava em Pernambuco. Prestei concurso lá, mas obtive aprovação aqui no Tocantins. Vim com a minha família imediatamente para tomar posse e já ficar para morar. Foi um sonho que realizei”.

Aos 33 anos, o pernambucano foi encaminhado para a Regional de Taguatinga, onde está lotado atualmente. “O primeiro posto que trabalhei era de palha, encontrávamos cobras no meio das instalações, trabalhávamos sem nenhuma estrutura. Nunca me esqueci do dia em que persegui um carro que furou a barreira, mas no meio do caminho fiquei sem gasolina. Quem me deu a gasolina para voltar ao posto foi o contribuinte”, recorda bem humorado.



Na foto, aparecem o filho Deivison ao lado da esposa Jessica, a filha Isabela e o auditor Bernardino com a esposa Simone. Na sequência, A filha Daisy, aparece  com o filho Beijamin no colo, ao lado do esposo Ruan. Depois o filho Diego com a esposa Paula e o também neto de Bernardino, Athos. 

Já em 1998, ele foi transferido para Palmas. “Mesmo sendo capital, tínhamos poucas opções no comércio, existiam poucas lojas, supermercado só o antigo Caçulinha. Tudo era muito caro, inclusive o aluguel das casas”.

Sobre o crescimento da arrecadação e o desenvolvimento do Estado, o auditor afirma que a maior prova da contribuição do Fisco “é que quando chegamos, a arrecadação era baixíssima. O ICMS fechava em torno de R$ 5 ou R$ 6 milhões, hoje alcançamos todos os meses, a faixa de R$ 200 milhões”.

Perguntado sobre a expectativa de melhorias para a categoria, a implementação de direitos pendentes e como o preconceito com a função atrapalha o processo de luta. “Sempre há resistência sobre o Fisco. Tem gente que não entende nosso trabalho, critica nossa remuneração, outros tem antipatia à função pois não querem ser fiscalizados. Isso também influencia o processo político. Mas nós sempre resistimos e lutamos pelos nossos direitos. Dessa vez, a gente vai conseguir também”, finaliza.