VILMAR CARLOS CONTA AS IMPRESSÕES DO TOCANTINS QUE ADQUIRIU EM 24 ANOS COMO AUDITOR

03/10/2018 08/12/2020 15:41 725 visualizações

Chegamos a um marco histórico para o Tocantins. São 30 anos da história de um povo que mostrou ao Brasil como é possível erguer um Estado com trabalho e dedicação. Do norte abandonado de goiás, se fez um estado forte referência para o Brasil em agricultura, pecuária e destaque em arrecadação – segundo lugar no ranking do Conselho Nacional Fazendário. A história do Tocantins também é a história do fisco estadual, contada com brilho nos olhos pelo auditor fiscal Vilmar Carlos Rodrigues. “Vivemos a realização de um sonho”, conta sobre as oportunidades que encontrou aqui.


“As coisas não eram fáceis. No Fisco, a dificuldade era a falta de tecnologia, usávamos máquina de datilografar e nós mesmos levávamos o dinheiro da arrecadação para os bancos. Cheguei a levar sozinho R$ 20 mil”, detalha.

“Quando cheguei aqui ainda tinha muito de um estado novo. As cidades não tinham muita infraestrutura, nem mesmo a capital, haviam muitos rumores sobre o funcionalismo público e muita pressão sobre os servidores. Então tinha que ter coração de gigante”, detalha.

Vilmar se apresenta como testemunha de um tempo em que a pressão política sobre o servidores interferia diretamente na estabilidade das carreiras. “A experiência foi muito sofrida. Existia uma pressão psicológica. O que mais me marcou foi a demissão em massa dos servidores concursados, desfeita, em seguida, por decisão judicial”.

Perfil

Antes de se tornar um auditor fiscal, Vilmar, que hoje tem 24 anos de carreira, foi guarda metropolitano em Goiânia. Ele diz que antes de entrar para o quadro do Fisco era “concurseiro de plantão”. “Claro que quando você entra nessa luta a esperança é de sair vencedor e entrar no quadro do Fisco é o sonho de todo concurseiro que se preza. Até porque pobre só sobe na vida com muito estudo”, diz ele.

Ao longo da carreira, Vilmar diz que “evoluiu profissionalmente e intelectualmente. O aprendizado através de pessoas de diferentes camadas foi muito grande”. Segundo seu relato, a maior parte dos 24 anos de carreira, foram dedicados às coletorias de Colinas, Pau d´arco, Piraquê e Palmas. Na capital, também passou pelo departamento de dívida ativa e em Pau d´arco trabalhou no Posto Fiscal .

“Para mim, ser auditor é contribuir com o crescimento do Estado, com a saúde, com a educação e infraestrutura”.