Monitoramentos de empresas, confronto de dados, atendimento aos contribuintes, análise de processos, despachos, vistorias e diligencias. Assim é a rotina de quem faz auditoria de empresas. O procedimento exige uma análise cuidadosa sobre o recolhimento das empresas averiguadas, confrontando o valor dos tributos pagos com o que é devido ao Estado. As buscas por dados levam em conta a rotina dessas empresas, a autenticidade da documentação, o efetivo registro das operações comerciais e contábeis, entre outros aspectos que influenciam em toda a cadeia da arrecadação, já que essa frente de trabalho lida com os mais diversos setores da economia.
Nas regionais, em alguns casos, auditores que fiscalizam empresas também são responsáveis pelo saneamento de processos - conceito explicado pelo corpo técnico de auditores filiados ao Sindifiscal: “No saneamento de processos o auditor verifica diversas situações, pautado na legislação, e emite seu parecer técnico para respaldar as decisões do delegado regional sobre questões como abertura não concluída de empresas, termo de apreensão, etc. É diferente da auditoria que lida com a análise detalhada do pagamento dos tributos”.
O corpo técnico também conceituou as auditorias de empresas. Conforme as explicações, nessa frente de trabalho “são buscados dados fiscais e contábeis. São realizadas autuações relativas à omissões e outros ilícitos de natureza fiscal. Quando detectados crimes contra a ordem tributária, o trabalho do auditor fiscal subsidia as investigações e as representações do Ministério Público, bem como as ações judiciais que derivam do trabalho do MP”.
Iara Amarilles, lotada na regional de Alvorada, é o exemplo de auditora que acumula em seu desempenho auditoria e saneamento. “A atuação no departamento de auditoria de empresas e saneamento de processos é voltada ao combate a sonegação fiscal e viabilidade do recolhimento tempestivo e exato dos tributos, atividade que assume uma importância cada vez maior para o equilíbrio das contas públicas”, explica.
Na Regional de Alvorada, um grupo de cinco auditores compõe o departamento. De acordo com Amarilles, os colegas se revezam entre empresas do comércio atacadista e varejista, agricultura e pecuária. A auditora classifica a atuação do departamento como “de importância significativa no combate a sonegação, aumentando a arrecadação, diminuindo dividas e procedimentos irregulares por parte dos contribuintes”.
“Meu sentimento é de gratidão por fazer parte desse processo que configura a expansão do Estado do qual sou natural e resido. Tenho a certeza que realizamos esse trabalho com qualidade, credibilidade, autonomia, imparcialidade, mantendo o equilíbrio e os padrões morais da conduta dos auditores”.
