DIA DAS MÃES: SINDIFISCAL ENFATIZA A HISTÓRIA DE FILIADAS E AFIRMA QUE MATERNIDADE É O ELO MAIS FORTE DA FAMÍLIA

11/05/2018 08/12/2020 13:28 704 visualizações

Chegou a época do ano de homenagear aquela, que por uma provável unanimidade, é o elo mais forte de uma formação familiar. A intenção do Sindifiscal é reverenciar suas 119 filiadas, entre auditoras ativas, aposentadas e pensionistas. E para celebrar a data, separou algumas das muitas histórias de amor, luta e superação que se pode encontrar entre elas - mulheres que gerando biologicamente ou não, demonstram amor incondicional a seus filhos.


Para Maria Clara Mendes (21), a auditora Franceandra Mendes Chaves é “mais que um exemplo de mãe, é um super exemplo de mulher”. Emocionada, a garota enfatiza que Fran, como a auditora carinhosamente é chamada, “É uma guerreira. Batalhou e já fez muita coisa sozinha. Coisas que não consigo me imaginar fazendo”. Para ela, Fran “tem o sentimento maternal apurado. Não só por mim. Mas por todo mundo. Meus amigos, por exemplo, adoram ela”, detalha.




Filho é o que não falta

 Mas o amor dessa super mãe pela menina doce, que embargou a voz diversas vezes ao descrever seus sentimentos, também é compartilhado entre Francisco (22) e Arthur (11).  Ao sindifiscal a auditora falou sobre o orgulho que tem “dos seus meninos” e os desafios que as diferenças entre eles conferem à sua experiência. Em tom descontraído, ela se considera exitosa em sua missão. Afinal, nas palavras de Fran. “Filho é o que não falta”. “São experiências diferentes. Inclusive entre os dois com idade aproximada. Ser mãe é uma dádiva de Deus. Mas também uma missão em que se faz necessário muito aprendizado e dedicação. Mas é sublime”, pondera.

“Assumi a Função de Mãe”

Filho também é o que não falta para a auditora aposentada e membro da diretoria do Sindifiscal, Vera Regina, que hoje é mãe biológica de Isabela (16), mas que acolheu diversas pessoas ao longo da vida. “Desde os meus 12 anos, eu assumi a função de mãe. Cuidei dos meus irmãos, meus sobrinhos, pessoas que vinham do interior para a casa da minha mãe, para estudar. Minha mãe viajava e eu assumia esse papel”, conta.

Por um planejamento severo, optou por ter sua filha biológica em 2002, aos 43 anos. A escolha por retardar a maternidade é o apontador de uma história de luta. “Eu sempre quis ser altiva. Naquela época existia um preconceito. Porque achavam que quando uma moça pobre saia de casa, era para ser mãe solteira e isso eu não queria para minha vida. Eu queria ter estudo e consegui tudo praticamente sozinha”, pontuou.

Amor que dói

“Nunca fiz diferença entre dar uma comida para Isabela, para os filhos do meu esposo ou para as minhas sobrinhas. Mas foi uma satisfação dar à luz e saber que eu vim ao mundo e deixei alguém aqui. A ideia muda. Foi singular amamentar e passar por todos os processos. O amor que sinto pela Isabela, é um amor que dói”, revela.





Mas Vera não foi a única a se declarar. Em entrevista ao Sindifiscal, Isabela revelou a cumplicidade entre elas. “Sempre fomos nós duas tentando ajudar uma a outra. O esforço dela é um grande exemplo para mim. Ela sempre faz o que é melhor”.

Quem também registrou gratidão foi Valéria (27), que morou com Vera dos 8 anos de idade até os 18, por conta da união entre seu pai e a auditora. “Todo o ensinamento que eu tive até chegar a maior idade, foi através dela. Ela é determinada e inteligente. Essas qualidades são inspiração para mim”, destacou.

“Não desgrudar de Deus nenhum minuto”

A saudade de uma filha que faleceu com apenas 2 meses de idade, o apoio à homossexualidade do filho mais velho e a aliança inquebrável com a caçula ressaltam a história marcante da pensionista Rita de Cássia, companheira do auditor Nivaldo da Silva até seus últimos dias.

Ao enumerar os filhos, ela faz questão de mencionar a pequena Celina, que com 2 meses e 15 dias de vida foi vítima de cardiopatia congênita. “Não esqueço de nada, lembro de cada detalhe com muita saudade”.

Mas a vida ainda lhe reservava o orgulho da educação dada à Cássio Luís (30) e Ana Cláudia (27). “Sou vitoriosa. Ser mãe é matar um leão a cada dia, ser guerreira, não cochilar e não desgrudar de Deus nenhum minuto”, classificou.



Amor Incondicional

Há 16 anos, ela aplicou o que chama de amor incondicional e enfrentou o preconceito apoiando o filho que se revelou homossexual. “Nunca me preocupei com o que os outros iam falar. Parece que eu já estava preparada para viver isso desde que nasci”, pontua.

“Ela foi fundamental para minha aceitação e para eu ser feliz da forma que eu sou! Ela sempre foi minha amiga e melhor confidente. E por isso pode me apoiar nesta questão tão difícil. Ela me mostrou onde eu podia chegar, me aconselhou nos momentos certos e me alertou dos perigos que poderiam me ferir. Ela foi de suma importância em todo esse processo”, classificou Cássio Luís;

Da Irlanda, a filha Ana Claúdia diz que Rita de Cássia, “plantou em mim algo impressionante”. “Minha mãe enfrentou preconceitos, pessoas, trabalhos difíceis, traumas e ainda sim, sua bravura era firme, ela tinha força e coragem pra enfrentar tudo e todos! Nada impedia minha mãe de lutar, acho que por nós, os filhos, ela sempre brincava, sorridente saia pra enfrentar o mundo inteiro”, arrematou.

Com o relato dessas histórias, o Sindifiscal faz o recorte da singularidade que existe na natureza de uma mãe e registra seu respeito àquelas que fazem parte do seu rol de filiadas e estende a todas as mães tocantinenses a homenagem pelo seu dia.