Quem nunca se sentiu engando por uma proposta de negócio ou pela oferta de um serviço ou produto? Para proteger o auditor fiscal de argumentações falaciosas, o Sindifiscal esclarece sobre a abordagem de bancos e investidores interessados na aquisição de precatórios referentes às ações da categoria que estão em curso. Uma procura crescente pelo valor devido na ação das horas-extras tem sido relatadas por muitos filiados.
“Eles me ligaram, já sabendo o valor que eu tenho a receber, inclusive com correções e oferecendo o pagamento de 52% do total”, comentou o auditor Antônio Carlos Evangelista.
“Um camarada me adicionou no facebook e disse que conhecia o escritório do nosso advogado. Mas nem fui atrás”, relatou outro filiado em um grupo utilizado para informações sobre o Fisco no whatsapp.
O Sindifiscal e a assessoria jurídica esclarecem que a entidade “não autoriza ninguém a falar em seu nome, e que nem o sindicato e nem o escritório de advocacia mantém relação com qualquer empresa financeira”, pontua o advogado do sindicato, Rodrigo Coelho.
Outro detalhe importante da explicação do jurista é que as informações relativas ao processo podem ser consultadas no site do Tribunal de Justiça do Tocantins, de onde provavelmente as empresas têm extraído os dados dos auditores. “O jurídico não repassa essas informações”, acrescenta a assessoria.
Coelho ressalta que a orientação do sindicato é contrária às influências pela venda do precatório. “Orientamos para que os auditores não vendam os seus precatórios. Os valores oferecidos são pequenos comparados ao que eles têm a receber e o prazo relativamente curto para o recebimento. No entanto, orientamos que, no caso de haver uma extrema necessidade, o filiado consulte a assessoria jurídica do Sindifiscal antes de tomar a decisão de negociar”.
“É preciso ter cautela. Hoje em dia temos um grande fluxo de informações falsas circulando, na tentativa de ludibriar as pessoas e tirar proveito. O Sindifiscal está com sua estrutura disponível para orientar e evitar que filiados sejam prejudicados”, finalizou o presidente João Paulo Coelho Neto.
26 de Novembro de 2024 às 11:40