NEUZA DE JESUS CARNEIRO RECORDA MOMENTOS DE DIFICULDADES PARA O FISCO ESTADUAL “COM MUITO ORGULHO DE FAZER PARTE DESSA HISTÓRIA”

25/09/2018 08/12/2020 15:38 946 visualizações

Nesta segunda-feira, 24, o Sindifiscal conta um pouco da vida de Neuza de Jesus Carneiro,51. Ela é auditora fiscal, casada aos 16 anos, com Nestor Inácio da Silva,61, mãe de Neuma Kelen, Nelio e Nubia Kenia e tem na trajetória à serviço da administração tributária, uma realização pessoal.

No passado, quando Neuza era uma jovem mãe que acabava de se dedicar intensamente aos primeiros anos dos filhos, o sonho do concurso público era uma forma de garantir para eles “um futuro promissor”. A auditora se formou em direito e pedagogia, fez cursinho pré-vestibular e ainda tinha horas de estudos em casa. Mas atribui o êxito da aprovação, primeiro para o cargo de professora, e depois para o quadro do Fisco, em 1994, à “obediência e respeito aos meus pais”. Isso é porque, segundo ela, dona Maria e o seu Eloady (in memoriam) eram os maiores incentivadores do ingresso da filha no serviço público.

Dos 27 anos de serviço prestado ao Estado, 24 foram de contribuição ao Fisco Estadual. Para ela, as maiores dificuldades da carreira aconteceram no início, em consequência de uma circunstância que ela chama de “mundo de papel”. “Nada era informatizado. Os controles de documentos eram feitos manualmente. Tudo era preenchido à caneta ou máquina de datilografia”.

Detalhista, ela recorda ainda que o trabalho não podia ter rasuras e por isso “fazíamos bem devagar, para não perder o serviço e nem o documento - exigia atenção redobrada”.

 Outra situação marcada na memória da auditora “era que tínhamos de prestar contas de todos os documentos manuais. Se perdêssemos um desses documentos, era um caos. Era necessário fazer ocorrência”.



Sobre as coletorias ela diz que “A prestação de contas também era manual. A gente levava a arrecadação do dia anterior ao banco, com o risco de sermos assaltados no meio do caminho. Mas hoje, tudo mudou para melhor”. 

Sobre a continuidade da missão de arrecadar impostos, Neuza considera que “todo dia a gente aprende sempre um pouco, mas a maior recompensa é saber que a atribuição de arrecadar traz benefícios para educação, saúde, transporte, entre outros serviços públicos”.

Orgulhosa, Neuza elogia o ofício do auditor fiscal “um dos mais almejados por quem estuda pra concursos em todo o Brasil. Eu estudei, corri atrás e hoje sou auditora fiscal do Estado do Tocantins, com muito orgulho de fazer parte dessa historia”, finaliza