Com auditório lotado, o encontro da diretoria e da assessoria jurídica do Sindifiscal se realizou na sede da Regional de Fiscalização em Araguaína, nesta quarta-feira(14). Além de discutir o enfrentamento da MP 02/19, que congela os direitos dos servidores do Estado por 30 meses, e a reestruturação anunciada pela Superintendência de Administração Tributária, os auditores tiraram dúvidas a respeito das ações sindicais em defesa de melhores condições de trabalho, como segurança para os auditores.
"Hoje nos sentimos vulneráveis com a necessidade de melhorias urgentes. Em vez de implementar medidas de aumento da arrecadação, o governo está criando um ambiente favorável à perseguição política e à queda da arrecadação", comentou a auditora Maria de Fátima.
O presidente João Paulo Coelho destacou as reuniões agendadas com agentes políticos nos próximos dias, frisando que "o sindicato sempre trabalha equilibrando tratativas jurídicas e políticas". Nesta sexta-feira,15, uma reunião pela manhã está marcada com o secretário da Fazenda, Sandro Henrique Armando, por exemplo.
Já o advogado Rodrigo Coelho orientou os auditores à comunicar sobre fatos que decorram da reestruturação. "Estamos acompanhando, prontos a impetrar mandados de segurança caso a organização atual seja desrespeitada. Por enquanto, temos cautela, afinal os anúncios das medidas foram feitos apenas verbalmente".
O presidente encerrou a reunião, destacando que "se o diálogo não surtir efeitos, uma grande mobilização será organizada. A sociedade saberá que a superintendência está arquitetando medidas sem efeito para o desenvolvimento do Estado, à troco de castigar os auditores".
25 de Novembro de 2024 às 12:00