O fisco tocantinense é formado por grandes mulheres que se dedicam diariamente, faça chuva ou sol, seja dia ou noite, com infraestrutura ou não, entregando serviço de qualidade e garantindo recursos ao Estado. As Auditoras Fiscais não ficam atrás dos colegas homens no desempenho de suas funções e atrelado ao lado profissional ainda executam muito bem diversas atribuições, como mães, esposas, donas de casas, entre outras.
E como forma de reconhecimento ao trabalho e desempenho dessas guerreiras, o SINDIFISCAL traz, nesta segunda-feira, 08, Dia Internacional da Mulher, as histórias das Auditorias Fiscais, Glória Prado e Zezinha, estendendo essa homenagem a todas as mulheres do fisco, exemplos de força, comprometimento e superação na profissão e na vida.
Glória Prado
Atuando como Auditora Fiscal há 26 anos, Glória Maria Prado dos Santos ingressou em 1994 e tem uma história de superação dentro do fisco. Assim que tomou posse encontrou o primeiro desafio: a adaptação, uma mistura de choque de cultura e realidade, mas com garra e perseverança seguiu em frente sempre prezando pela eficiência na execução do seu trabalho.
Até então, Glória era solteira e após cerca de 6 anos decidiu constituir família, mas optou por ser mãe somente 4 anos depois do casamento, tendo em vista a dificuldade que observava nas colegas em conciliar as escalas nos postos fiscais e a atribuição da maternidade. Na primeira gravidez, que não foi fácil, a Auditora vivenciou seu segundo maior desafio: enfrentar as escalas noturnas no posto fiscal da Bela Vista, na regional de Araguatins, onde presenciou um surto de Dengue e ela foi a única a não se contaminar. Em seguida mudou-se para Palmas para dar uma maior atenção ao filho e passou a atuar nos postos de Paraíso do Tocantins.
Em toda a sua trajetória dentro do fisco, Glória passou por várias outras cidades, entre elas, Araguaína, Tocantinópolis, Pau D’Arco e atualmente em Gurupi. Durante esse período se deparou também com muitos percalços nas infraestruturas dos locais de trabalho, bem como, falta de iluminação, animais peçonhentos, e imposições nos postos. Para ela, a valorização da mulher, no decorrer de todos esses anos, foi sendo construída gradativamente.
“Eu costumo falar que nós, mulheres do fisco, somos extremamente guerreiras, porque viemos para o interior do Brasil, mesmo que por muitas vezes não queiram admitir, mas era sim uma profissão extremamente masculina, nós tínhamos que lidar com caminhoneiros, gaioleiros, policiais e ter que se impor diante da situação e conseguimos superar isso e mostrar que independente do sexo temos tanta competência quanto os colegas possuem”, declara Glória.
Ao relembrar dos momentos de atuação nos postos, a Auditora destaca ainda que “somos exemplos de superação, a primeira geração das mulheres do fisco do Tocantins e vamos deixar para as gerações que irão nos suceder uma base extremamente sólida, um caminho preparado e bem estruturado para elas. Eu tenho orgulho de ser mulher do fisco e ter companheiras guerreiras, sou fã de nós mesmas, somos vencedoras”, conclui emocionada.
Arquivo pessoal
Zezinha
A Auditora Fiscal Maria José Bezerra de Carvalho é outro destaque entre essas grandes mulheres. Conhecida como Zezinha, em todo o fisco tocantinense, já possui 35 anos de trabalho e não pretende se aposentar, uma vez que ama tanto a profissão que deseja continuar desempenhando o cargo por um bom tempo pelos próximos anos.
Zezinha já atuou nas cidades de Araguaína, ao lado das companheiras Maria do Rosário Brandão Alvarenga, Maria de Fátima Maciel Carvalho e Cirlei Silvério Correa, Tocantinópolis, Araguatins, Pedro Afonso, Palmas e atualmente está em Alvorada. Durante esses anos, a Auditora também esteve à frente de cargos de liderança, como Supervisora no posto fiscal de Talismã, na regional de Alvorada, e Chefe da Coletoria de Itacajá, por dois anos na regional de Pedro Afonso, e sempre foi muito respeitada por todos. “Todas as regionais por onde eu passei marcaram a minha vida, não tenho nem palavras, tive um bom relacionamento com todos, nunca irei me esquecer”, afirma Zezinha.
Zezinha ao lado das companheiras de trabalho: Maria do Rosário Brandão Alvarenga, Maria de Fátima Maciel Carvalho e Cirlei Silvério Correa, em 1998, em Araguaína. Foto: Reprodução – Jornal: O Comércio
Ainda segundo Zezinha, as mulheres do fisco são muito valorizadas pelos colegas da profissão. “Nós somos de igual para igual com relação aos nossos colegas homens e somos muito valorizadas. Diante da nossa dedicação eles reconhecem e nos prestigiam muito”, encerra a Auditora.
Zezinha enquanto Supervisora no posto fiscal de Talismã (Foto: Arquivo pessoal)
Recordes na Arrecadação
A Diretoria do SINDIFISCAL ainda dá destaque ao desempenho das Auditoras Fiscais, juntamente com os demais profissionais, em 2020, onde mesmo em plena pandemia bateram recordes na arrecadação estadual com um recolhimento de R$ 4.498.255.352,33.
Confira o vídeo abaixo
Ascom SINDIFISCAL
Kezia Noá
