Na tarde deste sábado (17), a diretoria do SINDIFISCAL se reuniu com a categoria durante Assembleia Geral Ordinária, que ocorreu em formato híbrido, para discutir o plano de atividade e previsão orçamentária para o exercício de 2023. O plano orçamentário elaborado pela Diretoria Executiva foi amplamente debatido e aprovado por unanimidade pelo quórum da Assembleia. Outra importante pauta elencada foi a fixação do valor individual do auxílio financeiro dos membros do Conselho Fiscal, para os meses de janeiro a julho do próximo ano.
Na sede do sindicato, a diretoria conduziu a reunião, na pessoa do presidente Rogério Jatobá, expondo os pontos determinantes e abrindo para o diálogo com a categoria. Item por item, as contas para o exercício de 2023 foram esclarecidas pelo setor contábil do sindicato, na pessoa do assessor Aristóteles Fonseca e Costa.
“Sem a aprovação orçamentária não é possível executar os devidos investimentos para o ano que vem. A diretoria está organizada, com plano de contas detalhado e atuando com transparência. Esse debate é importante para que a categoria conheça a receita e a despesa que direciona e financia o processo de luta pelas nossas conquistas”, refletiu o auditor Samuel Andrade.
“Fizemos um debate importante para respaldar a diretoria em suas ações no próximo ano. Aprovamos um orçamento equilibrado e plausível diante das necessidades do sindicato”, avaliou o auditor Jorge Mário.
O vice-presidente Saulo Barreira prevê que o exercício de 2023 exigirá muito do sindicato com as pautas da quebra do teto e Reforma da Previdência. “Isso exige investimento”, refletiu. “Precisamos nos manter unidos enquanto filiados e também nos unir com outros sindicatos”, acrescentou.
Sobre o auxílio aos membros do Conselho Fiscal, Barreira destacou que se trata do “cumprimento de uma exigência estatutária. É despesa de locomoção. Temos conselheiros que moram até em outros estados. Se não houver o auxílio, não tem como o conselheiro cumprir sua missão e participar das reuniões”.
O presidente Rogério Jatobá atualizou a categoria sobre o andamento das lutas em defesa da categoria e repercutiu as atividades junto ao Governo do Estado e Assembleia Legislativa para suspender os malefícios em curso com a chamada reforma da previdência, aventada pelo governo do Estado. “Depois da nossa intervenção, houve a retirada da PEC enviada pelo governo a Assembleia Legislativa. Discutimos com o secretário-chefe da casa civil, Deocleciano Gomes, a PEC do Teto. Ficou deliberado que no início do próximo ano legislativo haverá a votação”, pontuou o presidente.
“É consenso que o SINDIFISCAL não se omitirá de defender a categoria e seus direitos adquiridos. Fomos vitoriosos na articulação ocorrida esta semana e continuaremos diligentes para impedir o avanço de uma reforma que não respeita paridade, integralidade e a história de prestação de um trabalho honrado e essencial ao desenvolvimento do Estado. Vamos nos debruçar sobre cada item proposto sobre a Reforma e não abriremos mão de lutar pela quebra do teto”, finalizou o presidente.